Homenagens aos antecessores.
Problemas enunciados: conflitos, cargo de poder.
Poder da língua e do discurso: toda
Falar, e com maior razão
discorrer, não é comunicar, como se repete com
demasiada
freqüência, é sujeitar: toda língua é uma reição generalizada
falar é subjugar o outro.
A estrutura da língua eu e tu.
fascista; pois o fascismo não
é
impedir de dizer, é obrigar a dizer.
Prisao
da língua, escapatória: literatura.
Mathesis,
Mimesis, Semiosis.
Defesa
da literatura.
A ciência é grosseira, a vida é
sutil, e é para corrigir essa
distância
que a literatura nos importa.
Que o real não seja representável
— mas somente
demonstrável — pode ser dito de
vários modos: quer o definamos, com Lacan, como
o
impossível
tempo teimar e deslocar-se, isso
tem a ver, em suma, com um
método
de jogo.
Pode-se dizer que a terceira
força da literatura, sua força
propriamente semiótica, consiste
em jogar com os signos em vez de destruí-los, em
colocá-los numa maquinaria de
linguagem cujos breques e travas de segurança
arrebentaram, em suma, em
instituir [pág. 27] no próprio seio da linguagem servil
uma
verdadeira heteronímia das coisas.
Semiologia
é a descontrução da linguística.