quinta-feira, 28 de julho de 2011

Paul Valéry, Vampyroteuthis Infernalis e o telejogo

Outro dia escrevi em um post no meu outro blog, que vou me encontrando com meu velho eu mesmo assim que meu HD (memórias) vai sendo acessado. E é meio assustador pensar desta maneira. Valéry me desperta muitas memórias de uma época bem específica da minha vida. Seu primeiro texto foi um marco para mim, porque eu não conseguia entender nada! E parecia que tinha tanta coisa ali, que acabei tomando por uma quase esquizofrenia em escrever textos acadêmicos e o mais objetivos possíveis, contra toda essa veia simbolista e sonhadora que fui descobrindo seu lugar aos poucos. Sob seu método cunhado de epistemologia construtivista, sua Introdução ao Método de Leonardo foi escrito em 1895, aos 23 anos de idade. Além da empatia causada por esta busca de uma escrita inovadora, Leonardo também havia sido meu herói das artes, naqueles primeiros contatos antigos, já quase apagados quando aquelas ilustrações atingiram meu olho, e meu cérebro, pela primeira vez. Há algumas coisas a serem faladas neste post, em como eu dei uma có´pia para meu pai sobre este livro, que ele misteriosamente engavetou e não quer tocar dar palavra quando toco no assunto; vou postar algumas referencias para falar mais tarde, inclusive meu texto O telejogo, redigido sobre forte influência do método.

em como há muita coisa deixada por ele (ver bibliografia na wiki), e sobre a lacunidade de traduções.
òtimo resumo:
http://almanaque.folha.uol.com.br/bosi7.htm


CAMPOS, Augusto de. Paul Valéry: A serpente e o pensar. São Paulo: Editora Brasiliense, 1984.


“As obras do homem me parecem excrementos – resíduos de atos. Eu só as amo por imaginar os atos formadores”.“
http://poshumano.wordpress.com/2009/08/16/vilem-flusser-e-o-vampyroteuthis-infernalis/


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